A língua ainda é um obstáculo, mas o argentino Paulo Rosales já pode chamar a Bahia de casa. Preocupação do técnico Jorginho durante a intertemporada, a adaptação do ‘gringo’ segue de vento em popa no Fazendão. Após quase dois mesesem Salvador, o jogador deixou de ver o calor da capital baiana como um cruel adversário e, aos poucos, começa a se adequar à rotina da cidade. O tempo tem sido um grande aliado do camisa 10, que também conta com a ajuda dos companheiros de elenco para se sentir cada vez mais à vontade com a camisa do Bahia.
- Meus companheiros me ajudaram muito nesse período. Estou muito agradecido e tentando colaborar com eles. À medida que as partidas vão passando, vou conhecendo ainda mais o time. O calor é muito forte, mas não é mais um problema. Creio que falta passar um tempo para a adaptação completa, mas estou bem – disse o jogador em espanhol, já que ainda não conseguiu aprender português.
Dentro de campo, Rosales não encontrou grandes problemas para mostrar potencial. Desde que chegou ao Bahia, o argentino disputou apenas duas partidas, número pequeno, mas suficiente para que o atleta caísse nas graças da torcida. No último domingo, o jogador foi substituído no final do triunfo por 2 a 0 sobre o Juazeirense e saiu de campo ovacionado pela torcida. O ‘gringo’ deu um belo passe para o gol de Obina e deixou um ótimo cartão de visitas na primeira vez em que se apresentou diante do torcedor tricolor.
- Estou muito contente. Muito surpreso com o que passou, não esperava que a torcida gritasse meu nome. É fruto de muito trabalho, e a equipe jogou muito bem. Estou contente e muito agradecido ao torcedor do Bahia – declarou.
Fora do gramado, Rosales também tem se saído muito bem em Salvador. Até mesmo a família do jogador se adaptou bem à capital baiana. Um dos grandes receios do atleta era com relação ao filho, de oito anos, que não fala português e precisava estudar. No entanto, o jogador perdeu a preocupação em pouco tempo e matriculou o garoto em uma escola da cidade.
- O que mais me preocupava era meu filho, que tem apenas oito anos. Mas ele está bem, já está estudando. Entendo que é muito difícil viver em outro país. Mas minha família está contente, e isso é muito importante para mim – afirmou o meia.
O único detalhe ao qual Rosales ainda não se acostumou é com relação ao lateral Railan. Aos risos, o camisa 10 confessa que quase não entende o que a jovem promessa tricolor fala, ou canta, a depender da oportunidade.
O único detalhe ao qual Rosales ainda não se acostumou é com relação ao lateral Railan. Aos risos, o camisa 10 confessa que quase não entende o que a jovem promessa tricolor fala, ou canta, a depender da oportunidade.
- No entendo muito o Railan. Sempre está falando ou cantando, mas não consigo entender. Mas é um ótimo companheiro e só tenho a agradecer – contou Rosales, o argentino mais baiano do elenco tricolor.
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